terça-feira, 29 de março de 2011
L.E.F.T Caucus
Toda a Esquerda do Parlamento Europeu esteve no dia 23 de Março a debater uma alternativa, desde os Verdes passando pelos Socialistas até ao GUE, todos a juntar forças por uma alternativa europeia.
Um sinal do esforço pela convergência e do combate ao sectarismo em prol do Modelo Social Europeu. Uma plataforma que continuará a marcar debates e conversas para uma articulação das vozes da esquerda a nível europeu, tendo em vista a consolidação de um discurso e políticas comuns entre os mesmos partidos.
Esta iniciativa não deixa de ser uma boa notícia, como uma experiência de grande interesse que deverá ser seguida com a devida atenção.
Site:
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Slavoj Žižek
Finalmente, consegui ler todos uns dois capítulos de um livro do novo fashion idol da esquerda smart-chic. Depois apercebi-me que tinha estado a ler dezenas de páginas de verborreia vácua, num estilo tortuosamente obscurantista. A esquerda pós-modernista não se salva só por ser de esquerda e a forma não substitui o conteúdo (ou antes, o conteúdo que eventualmente exista perde-se sob a forma pretensiosa).
quinta-feira, 17 de março de 2011
Crónica de uma Relação Monogâmica Anunciada de Austuridade
Parece que foi de vez (só por enquanto), o PSD disse o "BASTA!" a uma relação que parecia duradoura com o sua companheira PS, que tantos filhos bastardos trouxe, o Desemprego, Cortes-nos-salários, Recessão, e mais Recessão.
Parece que desta vez a companheira de longa data, foi dar uma escapadela a Bruxelas, e imaginem só! Não lhe disse nada! O PSD indignado já não quer mais conversa, e parte para outra.
PS, vitimiza-se, lamuriando-se aos berros "Ele já não quer mais nada comigo".
Fazendo queixinhas ao país, o PSD de peito aberto anuncia que foi ela (PS) que estragou tudo, pois ele sempre lhe deu todas as condições.
Parece que o PSD, saiu de casa de vez, para ir governar.
Não te preocupes PS ele há-de voltar para ti.
Vamos lá acabar com esta novela, isto já são episódios a mais, o país está cansado de assistir.
domingo, 13 de março de 2011
Geração à Rasca e um Grande Saco de Gatos
Parece ser moda na "blogosfera", comentar algo sobre os "homens da luta" e a manifestação da Geração Rasca (12 de Março).
Não vou fugir a essa mesma moda.
Nos últimos tempos parece que as manifestações se estão a transformar em algo mais festivaleiro. Algo mais superficial, mais estético, mais de causas, menos substancial, menos programático e por consequente menos ideológico e político.
As ideologias e os teóricos deixam de ter grande papel nas manifestações de rua, como tinham em 68 e nos anos que se sucederam, a mediatização e e os concertos ao vivo parecem começar a ser uma das principais motivações para algum do povo, adormecido, sair à rua.
Nesta última manifestação, evitou-se a política, transformando esta em algo próximo do tabu. Desde neo-nazis a Anarquistas, e alguns simpatizantes e militantes do PSD/JSD, tudo se misturou na avenida da liberdade num movimento esquizofrénico. Em que cada um via coisas diferentes nos "homens da luta" e na própria manifestação.
Apesar de toda esta esquizofrenia e berlusconização da manifestação. Este foi um sinal dos tempos, um bom sinal, mas um que se deve estar atento. Pois é altura de começar a pensar em alternativas e de não fugir a programas, e de não ter medo da politização e de alguma definição política.
Se esta não for feita, não se poderá ir a lado algum seriamente, se é que se quer alguma mudança qualitativa. E para que esta exista é preciso uma alternativa política, mesmo que esta desagrade a alguns. Tem que se perceber que nunca se pode agradar a todos. É claro que os objectivos e princípios de um neo-nazi não sejam os mesmo que um anarquista. Optar por um é negar o outro.
O problema da precariedade é um problema sério que deve ser combatido não só superficialmente mas pela raiz. É um problema de modelo económico, é um problema de escolhas, é uma luta de classes.
É preciso alterar a correlação de forças em Portugal e na Europa, se se quer mudar realmente as coisas incluindo a precariedade e a degradação das condições laborais a par do défice democrático e das desigualdades sociais.
Os partidos da esquerda socialista, BE e PCP, têm agora a responsabilidade de se apresentarem como alternativa a novos eleitorado, pois são os que no espectro partidário mais satisfazem os anseios manifestados, pelo menos o grande grosso.
Numa sociedade espetáculo até as manifestações o são. Assistimos a um aumento da espectacularização/mediatização nesta última manif como nunca outra teve nos últimos tempos deve ser registado com alguma apreensão.
Até uma próxima luta, uma que não faça da política algo a evitar.
domingo, 6 de março de 2011
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