terça-feira, 16 de novembro de 2010

Pink Floyd - Another Brick in the Wall - part 2

7 comentários:

  1. Excelente vídeo!

    Um hino ao individualismo! Acho irónico estar num blog de colectivistas! Mas a coerência nunca foi o vosso forte também!

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  2. Por ser tão claramente anti-esquerdista é que foi banido na África do Sul, no apartheid, certo?

    Um hino à independência e ao individualismo, sim, mas em ponto nenhum há qualquer apologia ao individualismo ECONÓMICO. Misturar conceitos dessa forma faz mal ao cérebro, sr. Anónimo.

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  3. É interessante, esse binómio colectivisita/individualista, que acaba de apontar. Mas não deixa de ser um primário e superficial.

    É um dos eixos políticos que discordo. Mas mesmo assim, a análise política que faz deste blog fica muito aquém, de uma análise mais profunda e realmente séria, que gostaria que fizesse, porque certamente que o consegue.

    Permita-me dizer que este blog, não se trata de um colectivista nem individualista. Trata-se sim, de um blog de Esquerda, transparente com esse facto. Mas para quem não se rende ao senso comum, esquerda não é sinónimo de colectivismo, mas sim, um conceito complexo que abrange várias realidades e visões do mundo.

    A realidade não é feita de preto e branco, nem de bom e do mal. Há alguns cinzentos, e algumas fronteiras que não se conseguiram delinear como queremos. Já acreditei nesse binómio, ingenuamente. Cada vez que me envolvo mais no mundo das ciências sociais, menos sentido fazem antagonismos como esse numa perspectiva social. Colectivismo vs Individualismo.

    No entanto dou-lhe algumas palavras-chave que serão interessantes para descobrir algumas coisas neste campo: Analytical Marxism, Libertarian socialism,Henry David Thoreau, Individualist Anarchism, Mutualism, Oscar Wilde, Michel Onfray.

    Grande parte da tradição anarquista de cariz individualista, é anti-capitalista, e por isso de esquerda.

    Veja o caso contemporâneo do Michel Onfray anarco-individualista, que apoia o NPA (Partido Anti-capitalista francês)

    As coisas nem sempre são assim tão claras e definidas como nós queremos. Peço que reflicta mais a sério sobre esse binómio e vai ver que ele é que tem muitas incoerências.

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  4. O senhor gil h concebe a liberdade individual em todos os pontos menos na parte económica. Se eu dissesse que sou a favor do individualismo menos na parte religiosa o que responderia? Provavelmente vai responder que não é a mesma coisa... E eu não misturei os conceitos, você é que misturou.

    Em relação ao Miguel Sacramento, a diferença, por exemplo, entre os anarquistas socialistas e os anarco capitalistas é em relação à ideia de coerção. Os primeiros reconhecem coerção em todas as formas de autoridade e hierarquia. O segundo só reconhece coerção naquelas em que não existe um acto voluntário.
    (O segundo ponto de discórdia seria provavelmente relativamente à propriedade privada, mas aqui já é demasiado complexo)

    Os anarquistas de "esquerda", não são individualistas porque simplesmente têm uma ideia colectivista da sociedade.

    Não, afirmo no entanto que individualismo é contrário ao colectivismo.

    É óbvio que o colectivo não existe além das acções dos indivíduos que o constituem. A disputa não é, portanto, entre o indivíduo e o colectivo, mas entre a escolha voluntária de um indivíduo pertencer ou não pertencer a um colectivo e a sua subjugação a um colectivo que não pretende integrar.

    E aqui é que está a falácia, na minha opinião, dos anarquismos de "esquerda"... A ideia de criar uma sociedade baseada em cooperações deve reconhecer a existência de hierarquias voluntárias numa sociedade. Creio que toda a ideia de anarquismo socialista, ou teses parecidas, é para além de falacioso, fortemente contra natura do Homem, um vez que pré-determina formas de sociabilidade, retirando a liberdade individual do cerne da questão, e pondo em vez disso, o anti-autoritarismo e o anti-hierarquismo como valores máximos.

    Os anarco-capitalistas são contra o que consideram a única forma de coerção, aquela que é involuntária, e que tem a sua imagem principal no Estado.

    Basicamente o ponto de ruptura é no valor da palavra "coerção".

    A ideia de que uma pessoa com fome, vai ser coagida pelos ricos, é mais um argumento a puxar à lágrima do que propriamente à lógica.

    Não sou contra o colectivo, mas sou contra dum ponto de vista politico-estatal. Dito isto, digo que não sou anarco-capitalista. Reconheço no Estado o dever de proteger os direitos básicos das pessoas.

    Embora possa não parece, não me interessa muito discutir os limites filosóficos de cada teoria, prefiro manter uma discussão mais pragmática...

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  5. Se existisse um Deus da confusão e da abordagem primária dos assuntos, esse deus serias tu.
    Fenomenal a coisas que para aqui se misturam.

    Coerção, existe em todas sociedades, e sempre existirá, não só pela natureza humana. Se a coerção não for democrática esta é a coerção da lei da selva.

    Hás-de-me indicar uma sociedade viável sem coerção! É a própria coerção o pai do Capitalismo, e da propriedade privada. Coerção sempre existirá, agora pudemos falar sobre para que é que essa coerção deve existir!

    Bons dias.

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  6. Pelo que escreveste deduzo que defendes a coerção...É isso?

    E essa frase : "Se a coerção não for democrática..."

    Defendes a coerção desde que seja democrática. Tá bom. Não precisas de dizer mais nada.

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  7. Pois defendo, dá me um exemplo de uma sociedade sem coerção e eu dou-te um rebuçado!

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